Talvez a ternura
crepite no pulso,
talvez o vento
súbito se levante,
talvez a palavra
atinja o seu cume,
talvez um segredo
chegue ainda a tempo
– e desperte o lume.
Eugénio de Andrade
(Photo by Kyokosphoto on deviantART)
o mundo fora do mundo...
num arremesso de cabelos soltos,
segredos inocentes plasmados em
sorrisos puros e olhares intensos,
terra e céu do chão que piso.
duplicidades desenhadas
em aguarelas marinhas
aonde o vento me arrasta
quando me sopras ao ouvido
gestos de paixão
que traduzo tendenciosa...
3 comentários:
tu e o o eugénio são como eu e o neruda ;)
adorei a 2ª estrofe, sobretudo a expressão "aguarelas marinhas/aonde o vento me arrasta" - é lindo.
(esta música de fundo é mt triste, Ivy, quase me faz chorar, porque esse é o efeito dos violinos sobre mim)
quanto àquele escrito que comentaste, é dedicado a quem tem medo de amar mas, no entanto, possui uma imensa riqueza interior.
bj e dia feliz
essas flores são brincos de princesa :)
;)
(um piscar de olho não-anónimo)
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