o vento embala
almas e sentimentos
dependentes de horas
e marés, agitando véus
levantando nevoeiros
vozes recicláveis
revelam a cor das palavras
férteis em sentidos
duplos e dúbios, múltiplos
e multiplicáveis por olhares
maldosos de homens
que nada temem
é bom ter sono e fome e frio;
temer, respeitar, honrar,
poupar, mulheres frágeis
de cabelos finos, aureola
em riste e máscara no rosto
impensável borrar o retrato
embaciado, desenhado sem rigor
mas com preci(o)sos traços
de irascível jogador de xadrez
que sacrifica torres, bispos,
cavalos e peões, mas salva
sempre, sempre a rainha!...
escrito algures em 2008
2 comentários:
Gostei!
Adrian,
Obrigada, é apenas simpatia sua.
beijinho e votos de uma boa semana
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