estranho o silêncio
quebrado
pelo ritmo das ondas
e o piar das gaivotas
estranho a areia escura
onde enterro os pés
que o sol já queimou
estranho e entranho
o riso das crianças
(dos outros)
os sorrisos nos rostos
desconhecidos
e as conversas de praia
descontraidas
despreconceituosas
alegre
solta
viva
em maré cheia de (a)mar
nestes dias que nascem
rosados e terminam rasgados
pelas cores dos fogos de artifício
que me seduzem e encantam
.
.
.
[e sempre, sempre, a pensar em ti!]
1 comentário:
:*
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