sufoco as palavras que arranham a garganta em atropelo numa revolta escondida em que engulo cada olhar magoado com lágrimas aquecidas pelo sol que me ilumina nas noites de (não) ser tua.
parto sem ti, levo a (pouca) coragem e o chão que piso, a cada passo afasto a tristeza desapaixonada de permanecer, dorida e inocuamente à espera do que não chegará a tempo de me salvar da solidão ou de mim mesma.
guardo no peito a saudade e as cores do arco-íris, que quero acreditar: será amanhã.
[e esta chuva que não pára!...]
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