secaram as pétalas
com o gelo das palavras,
esfumou-se o encanto
nas brasas quentes do pranto;
nas brasas quentes do pranto;
e o tic-tac do relógio
já não conta a doçura
das mensagens t(r)ocadas',
já não conta a doçura
das mensagens t(r)ocadas',
tacteadas com paixão
e lidas com aquela imensa e pura ternura
e lidas com aquela imensa e pura ternura
- há tanto tempo escondida!
.
.
.
vivemos o tempo
do medo e das fugas,
do medo e das fugas,
chegou o frio e o fim
é o inverno a lembrar
que é tempo de matar a dor
que é tempo de matar a dor
chegou o tempo
de te esquecer.
de te esquecer.
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