foto António Rodrigues
cavalgam
selvagens
as emoções indomáveis
velozes como o vento de ontem
correm
inflexíveis
levando consigo
os gritos das gaivotas
do sonho que (não) queres
esconde-se
o amor suave
sensível e terno
(en)cantado pelo poeta
com palavras inventadas
é tempo do medo;
tempo do medo e da dor
de quem não se perde
de quem não se perde
na capacidade de sonhar(te)
em noites escuras
sem fim à vista
o (en)canto e o poema
o olhar e o desejo
a vontade e o querer
.
.
.... porque tua, já eu sou.
2 comentários:
Belo mas isso tu já sabes!
beijos de (a)mar
belos são o teu carinho e a ternura com que me comentas
beijinho doce
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