registos, leituras, ecos, palavras, imagens, gestos, passos de dança e ensaios de voo...
aromas e sabores que (a)guardo carinhosamente





quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

é tempo do medo...



cavalgam
selvagens
as emoções indomáveis
velozes como o vento de ontem

correm
inflexíveis
levando consigo
os gritos das gaivotas
do sonho que (não) queres 

esconde-se
o amor suave
sensível e terno
(en)cantado pelo poeta
com palavras inventadas

é tempo do medo;
tempo do medo e da dor
de quem não se perde
na capacidade de sonhar(te)
em noites escuras

sem fim à vista
o (en)canto e o poema
o olhar e o desejo
a vontade e o querer
.
.... porque tua, já eu sou.



 

2 comentários:

Pearl disse...

Belo mas isso tu já sabes!


beijos de (a)mar

ivy disse...

belos são o teu carinho e a ternura com que me comentas

beijinho doce